No momento em que a Casa dos Direitos completa oito anos de existência, as organizações membros do consorcio reuniram-se este fim de semana na Casa para fazer um balanço do caminho percorrido, dos sonhos que as juntaram e para projectarem o futuro.
O momento político é particularmente conturbado e exigente. Já assim foi em 2012, por altura da fundação e nos tempos que se lhe seguiram. O questionamento sobre a forma como o contexto da Guiné-Bissau hoje nos interpela foi assim o ponto de partida para uma reflexão e reafirmação da Casa enquanto espaço de promoção da Justiça e dos Direitos Humanos, na base da acção colectiva.
Como no início, a Casa dos Direitos alicerça-se em princípios e valores como a justiça, a solidariedade, a dignidade, a cooperação, a democracia participativa, a igualdade de género, o diálogo entre gerações, o respeito pelo Estado de Direito e a promoção da Paz. Nos próximos oito anos, continuaremos a promover uma cultura de Direitos Humanos em todas as suas dimensões, com base na co-responsabilização entre actores nacionais e internacionais.
Continuaremos a ser um espaço de debate e de encontro da e para a sociedade civil e a contrariar as ideias simplistas e estereotipadas do país. Continuaremos numa atitude exigente de monitoria e de influência política em torno da realização de direitos.
Continuaremos a ser uma porta aberta a todos e a todas.
Continuemos.
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