quinta-feira, 19 de junho de 2014

A HISTÓRIA DA CASA E OS DIREITOS CÍVICOS EM DESTAQUE NAS COMEMORAÇÕES DO 2.º ANIVERSÁRIO DA CASA

A 10 de Junho, a Casa dos Direitos celebrou dois anos de existência, organizando um ateliê de trabalho entre ONG sobre a emergência das redes colaborativas e, ao final da tarde, uma sessão pública que contou com casa cheia na apresentação do livro Desafios - uma história de direitos na Guiné-Bissau e da exposição do fotógrafo Mauro Pinto, sobre dois espaços-prisão em Moçambique.

A manhã e início da tarde foram dedicados à discussão sobre o papel das redes de colaboração entre ONG, na Guiné-Bissau, tendo sido apresentadas algumas experiências da história recente, como a Rede de Solidariedade com a Guiné-Bissau ou a Solidami; e actuais como a Casa dos Direitos ou o Movimento Acção Cidadã. A sessão contou também com a participação de Damien Hazard, membro da direcção executiva da ABONG - Associação Brasileira de ONG que fez uma breve apresentação da experiência do Brasil. Em breve disponibilizaremos as gravações das intervenções neste encontro.

Na sessão da tarde, a jurista Carmelita Pires apresentou o livro Desafios - uma história de direitos na Guiné-Bissau, uma obra, coordenada pela Directora da ACEP, Fátima Proença, percorre a história - e as histórias - da Casa, outrora Primeira Esquadra de Bissau, através de documentação de arquivo, fotografias, ilustrações, entrevistas e depoimentos de quem passou pelo edifício em diversos momentos.

As paredes do salão principal da Casa dos Direitos foram preenchidas pela exposição do fotógrafo Mauro Pinto, dividida em duas séries - Visão Desintegrada 2011 sobre os internos encarcerados do hospital psiquiátrico do Infulene; e a série Crianças de Lugar Nenhum que retrata rostos e histórias do “Chiango”, um lugar em Maputo para crianças e jovens classificados como "crianças em conflito com a lei" no país. A apresentação da exposição ficou a cargo do presidente da Associação de Escritores da Guiné-Bissau, Abdulai Silá.

No final da sessão, os participantes foram comvidados a descer ao piso subterrâneo, onde foi inaugurado o espaço de memória, na cela maior, mas também mais escura do edifício, onde é possível visualizar numa linha do tempo alguns dos documentos-chave da criação da Primeira Esquadra de Bissau.

Veja aqui algumas fotos da sessão:
























































































































































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