PRÉMIO JORNALISMO E DIREITOS HUMANOS ENTREGUENO DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

Já são conhecidos os resultados da 3.ª edição do Prémio Jornalismo e Direitos Humanos, uma iniciativa do Observatório dos Direitos.

Os vencedores são:

1. Categoria de Rádio, âmbito nacional ou comunitário: Djibril Mandjam, Jornalista da Radio comunitária Voz de Quelelé, com o trabalho intitulado “ O Direito a educação na Guiné-Bissau”

2. Categoria de Televisão, âmbito nacional ou comunitária: Fatumata Binta Camará – Jornalista da TV Kelelé, com o trabalho intitulado “Casamento forçado e precoce”

3. Categoria de Imprensa Escrita: Aissato Só, Jornalista do Jornal O Democrata, com o trabalho intitulado “Mulheres de Guiledji sentem-se abandonadas à morte pelo Estado guineense”

Os prémios foram entregues no passado dia 10 de Dezembro, numa sessão de comemoração do Dia Internacional dos Direitos Humanos, que teve lugar no Estádio Lino Correia, em Bissau.

FEIRA DO LIVRO 2016 COM CERCA DE 200 OBRAS NA CASA E TAMBÉM NO CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS

A meio da primeira semana da Quinzena dos Direitos, foi inaugurada a Feira do Livro 2016, um dos momentos altos do certame, desta vez em simultâneo na Casa dos Direitos e no Centro Cultural Português, só possível devido a apoios da Cooperação Portuguesa, várias editoras e apoios individuais.

Foram disponibilizados cerca de 200 títulos de livros sobre direitos humanos, ensaios de pensadores africanos, literatura internacional e algumas edições também de organizações membro da Casa dos Direitos. As receitas da Feira reverteram na totalidade para a Casa.

Na mesma sessão realizada no CCP, foi apresentado o livro Talibes: Modern Slaves, da autoria do fotojornalista português Mário Cruz (premiado em 2015 com o World Press Photo, na categoria de Temas Contemporâneos). A apresentação esteve a cargo do Secretário Executivo da AMIC, Laudolino Medina, e de António Spencer Embaló, sociólogo, que falaram sobre a situação dos direitos das crianças na Guiné-Bissau, educação, costumes e formas de combater esta prática.

QUINZENA DOS DIREITOS 2016: LANÇAMENTO DE LIVRO SOBRE TRABALHO EM REDE NA GUINÉ-BISSAU

Durante a Quinzena dos Direitos, foi lançado o quinto volume da colecção DESAFIOS, da Casa dos Direitos. Trabalhar em Rede na Guiné-Bissau (ler aqui) resulta de um estudo diagnóstico desenvolvido no âmbito do projecto de Articulações da Sociedade Civil na Guiné-Bissau, financiado pela Cooperação Portuguesa e também com o apoio do PNUD.

O livro, da autoria de Augusta Henriques (Tiniguena), Fátima Proença (ACEP) e Luís Vaz Martins (LGDH), foi apresentado na Casa dos Direitos por Nelvina Barreto e contou também com a participação de Bernardino Cardoso, anterior ministro do Plano e da Cooperação Internacional.

QUINZENA DOS DIREITOS 2016: ATELIER SOBRE CAMPANHAS DE ADVOCACIA PARA LÍDERES DE ASSOCIAÇÕES JUVENIS

As manhãs da primeira semana da Quinzena dos Direitos foram dedicadas ao atelier “Uma Campanha de Advocacia pelos Direitos", dirigida a líderes e membros de associações juvenis da Guiné-Bissau.

Durante os cinco dias de formação, passaram pela Casa alguns protagonistas de campanhas de advocacia sobre direitos humanos na Guiné-Bissau, que partilharam a sua experiência com os mais jovens, nomeadamente a campanha contra a lei da amnistia sem justiça, a excisão genital feminina, o corte de madeiras na região de Bafatá e a experiência da rede de solidariedade pela paz na Guiné-Bissau.

As sessões tiveram lugar na Casa dos Direitos, no âmbito do Observatório dos Direitos, financiado pela UE e co-financiado pela Cooperação Portuguesa.

INAUGURAÇÃO DA QUINZENA DOS DIREITOSCOM EXPOSIÇÃO NA CASA

A Quinzena dos Direitos foi hoje inaugurada numa sessão que contou com a participação do Ministro da Justiça, Luís Ulundo Mendes, do responsável por assuntos políticos da UNIOGBIS, Luís Gomez, do adido da Cooperação Portuguesa, Fábio Sousa, do representante da Tiniguena enquanto organização da Casa, Miguel de Barros, e de um representante da União Europeia.

Durante a sessão, foi inaugurada a exposição Fotografar é Dar Vida, da autoria de mulheres guineenses, e que resulta de um projecto realizado pela ONGD VIDA, em parceria com a Bagabaga Studios. Duas das mulheres fotógrafas fizeram uma visita guiada ao dia-a-dia das tabancas de Susana e Varela através da exposição.