A sala principal da Casa dos Direitos quase não foi suficiente para acolher todos aqueles que quiseram marcar presença na inauguração da Casa dos Direitos, da Guiné-Bissau, em pleno Bissau Velho, naquela que foi em tempos a Primeira Esquadra/Prisão de Bissau. Durante a inauguração a ministra da Presidência do Conselho de Ministros, Adiatu Djaló, que presidiu à abertura formal da Casa, sublinhou que a Casa “vai servir para incentivar e servir a liberdade cívica dos guineenses”.
Também o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Luís Vaz Martins, explicou que "é uma casa da cidadania onde as pessoas podem ter acesso à documentação
sobre os direitos humanos, onde poderão aceder a Internet, assistir a
conferências e projeções de filmes sobre os direitos humanos", em declarações recolhidas pela Lusa.
O primeiro ano do projecto foi dedicado sobretudo aos Direitos das Mulheres no contexto da Guiné-Bissau e, por isso, no dia da inauguração as mulheres foram protagonistas. Para além da conferência de abertura que reuniu à mesma mesa a deputada Nimha Cissé, a escritora Odete Semedo, o Ministro da Educação, Artur Silva, e o Secretário Executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, foi lançado o livro “Desafios – Direitos das Mulheres na Guiné-Bissau” que reúne histórias de mulheres guineenses recolhidas pela jornalista Ana Cristina Pereira e uma análise de contexto da autoria do coordenador da Casa, Nelson Constantino Lopes.
Durante a cerimónia foi também inaugurada uma exposição fotográfica que retrata a mulher guineense e a livraria que integra diversas obras sobre Direitos Humanos e Desenvolvimento.
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