Quando os números de
telefone da iniciativa foram lançados nas redes sociais, as ligações que
recebemos de pessoas relatando as suas dificuldades e pedindo ajuda foram mais
numerosas do que as ligações dos que queriam contribuir... isto mostra a
dimensão da dificuldade que a população guineense está a enfrentar.
Foi justamente ao
conversar com o meu amigo Wellena, sobre quais poderiam ser os efeitos
colaterais da entrada em vigor do estado de emergência, que vimos que a parte
económica seria uma das mais afetadas, sobretudo no que toca a alimentação, uma
vez que muitas pessoas vivem daquilo que conseguem vender no dia a dia.
O que nos veio à mente
foi: “o que podemos fazer para amenizar a fome (tadja fomi) das famílias mais
carenciadas?” Então decidimos ligar aos nossos amigos, que prontamente se
disponibilizaram. Foi interessante observar que todos estavam preocupados com a
situação mas não sabiam como poderiam ajudar a combatê-la. Criámos um grupo do
WhatsApp, fizemos uma nota conceptual, abrimos uma página no Facebook, fizemos
um flyer... surgiu assim a iniciativa ‘Tadja Fomi’.
Hoje somos 32
voluntários. Os que apoiam não são pessoas ricas – muitas também enfrentam
dificuldades em casa – mas o pouco que têm compartilham. Por exemplo, há um
senhor que não pôde ajudar com alimentos ou dinheiro, entretanto, como é
condutor e tem o seu carro, disponibilizou-se para nos auxiliar nas
deslocações.

Já para estabelecer quais
seriam as famílias beneficiadas, utilizámos critérios como: número de pessoas
por família (agregado familiar); famílias de baixa renda lideradas por
mulheres; número de pessoas que trabalham na família e qual é o tipo de
trabalho; se têm pessoas idosas na família, pessoas com deficiência e o número
de crianças menores de 12 anos.

Nossa meta agora é
alcançar 1200 famílias. Como este processo é mais complexo, contamos com o
apoio das associações locais e com os técnicos regionais do programa da União
Europeia de nome ‘Ianda Guiné!’, no estabelecimento dos critérios por região e
identificação das famílias que serão contempladas. Nós, do ‘Tadja Fomi’, iremos
ao terreno quando formos distribuir os donativos.
O que nos motiva é com
certeza o mesmo que motivou (e está a motivar) todos os guineenses que apoiaram/apoiam
esta iniciativa direta ou indiretamente: o espírito humanitário que os
guineenses têm. Para mim, mais importante do que atingir metas, é ver a vontade
das pessoas que querem ajudar. É esta vontade que nos leva a esforçar todos os
dias.
Saturnino de Oliveira, Economista e Ativista
Social
URGENTW
ResponderEliminarBusco networking p/implantação Solução Global através da (lançamento) Startup KPPYMMUNDIALKLUB https://www.kppymmundialklub.org/ de desconcentração e distribuição de riquezas e rendas, consequentemente,
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Paulo Soares
Cientista Polímata/Gestor Empresarial/Financista/Estrategista Temecnológico/Futurista/Visionário.../Empreendedor de Conscientização/Desenvolvimentos/Transformações/Crescimentos/Expansões/Aprimoramentos/Otimizações/Maximizações/Avanços/Expansões/Ynclusões SocioEcoAmbEconFinancEduCultArtes/Conferencista
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